EDITORIAL

Em 2015, no Relatório de Envelhecimento Saudável, a Organização Mundial da Saúde divulgou que as mudanças que constituem o envelhecimento populacional “são complexas devido aos aspectos biopsicossociais”. Envelhecer de forma saudável não significa atingir um nível ou limiar específico de funcionalidade ou saúde. Cada idoso tem esse processo característico, pois experimenta ou não o envelhecimento de forma saudável. O planejamento de ações de políticas públicas gerontológicas é importante, pois considera as abordagens capazes de promover mudanças associadas às idades mais avançadas, além de reforçar o fortalecimento psicossocial do idoso. As ações de saúde pública devem ser abrangentes e atender a todas as particularidades do envelhecimento. Sabemos que existem oportunidades para propiciar um envelhecimento digno aos idosos, embora em um país como o Brasil este desafio se apresente de forma ainda mais complexa, entretanto somente com a formação de profissionais habilitados e capazes de promover estas mudanças é que será possível atingir os resultados esperados. A formação em gerontologia é essencial para este processo que irá culminar em políticas públicas e ações governamentais mais eficazes. Gustavo Santos